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ToggleComo NÃO cair na malha fina? Veja 5 dicas!
Para não cair na malha fina, a empresa precisa estar atenta a alguns fatores importantes. Confira
O maior medo de muitos brasileiros, em relação ao Imposto de Renda, é cair na tal da malha fina.
E, com as empresas, isso não é diferente. Saiba que uma empresa pode, sim, cair na malha fina da Receita Federal.
Por isso, é importante realizar a declaração de forma correta, informando todos os valores recebidos pela organização.
Mesmo a declaração sendo uma obrigação comum e anual, muitas empresas possuem dificuldades para preenchê-la de forma correta.
Por isso, ela sempre deve ser feita por profissionais capacitados ou sob a supervisão deles.
E, para ajudar nesta tarefa, leia este artigo e entenda quais os passos importantes para evitar cair malha fina.
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Entenda o que é a malha fina
A malha fina é o nome dado aos procedimentos de verificação de falhas na declaração anual de imposto de renda.
A Receita Federal faz essa avaliação por meio do cruzamento de dados, tanto das operações comerciais com outras organizações, quanto das operações financeiras com bancos.
Caso, essa análise constante algum tipo de divergência ou falha, a declaração ficará retida para maiores esclarecimentos.
Dessa forma, é imprescindível que o empresário fique sempre atento a todas as atividades financeiras e contábeis da empresa.
Afinal, a organização pode cair na malha fina por muitos motivos, desde uma falha no preenchimento da declaração até omissão de dados financeiros.
Quais são os prazos principais com que a empresa deve ter muito cuidado?
Além das informações financeiras e tributárias serem informadas corretamente, a empresa deve estar sempre atenta aos prazos de entrega da declaração e de outras obrigações ao Fisco.
Por isso, a empresa deve conhecê-los para que não haja qualquer tipo de prejuízo, já que a entrega após este prazo gera penalidades.
Conheça agora esses prazos principais com as obrigações.
- DIRF – Declaração de Imposto Retido na Fonte: essa declaração envolve os dados financeiros sobre todos os pagamentos feitos aos funcionários da empresa. Esse documento é de extrema importância para que a empresa não cometa o crime de sonegação de impostos. O prazo de entrega é até todo dia 28 de fevereiro de cada ano;
- ECF – Escrituração Contábil Fiscal: esse relatório substitui a chamada Declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (DIRPJ). Ele contém todas as informações referentes aos cálculos de dois importantes atributos: o Imposto de Renda e a CSLL. Por meio dele que a Receita realiza o cruzamento dos dados tributários. O prazo final para entrega é o último dia do mês de julho;
- DEFIS – Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais: essa declaração não possui obrigatoriedade para todas as empresas. Ela é específica para aquelas que se enquadram no Simples Nacional, exceto os Microempreendedores Individuais. Ela é composta pelos dados de ganho de capital, lucro, quantidade de funcionários, rendimentos pagos aos sócios, entre outros. O prazo de entrega encerra em 31 de março.
Cinco dias para fugir da malha fina
Como já foi dito, fugir da malha fina é fundamental a fim de evitar punições para a organização.
Por isso, fique atento a estas dicas visando fugir desta situação complicada para a empresa.
1. Revise a declaração
Antes de enviar a declaração, todos os dados digitados precisam ser minuciosamente revisados, a fim de evitar erros bobos, mas graves, de digitação.
Isso pode ser um simples dígito a mais. Ele pode tornar a declaração inconsistente e assim fazer a empresa cair na malha fina.
O mesmo ocorre com números de CPF trocados ou quaisquer outros dados importantes. O ideal é que outro profissional também faça uma revisão extra.
Faça a revisão o número de vezes que for necessária.
2. Tenha todos os documentos separados e organizados
Muitos dizem que os brasileiros deixam tudo para a última hora, mas uma empresa com uma gestão eficiente não pode deixar isso acontecer.
Nem a declaração deve ser enviada em último prazo, nem os documentos serem organizados na correria.
Isso porque essa pressa pode fazer a empresa esquecer ou deixar algum desses documentos perdidos para trás.
Por isso, reúna todos os documentos importantes e necessários. Ou seja, recibos, notas fiscais, comprovantes de pagamentos e todos os outros necessários ao preenchimento das obrigações.
3. Gerencia todas as notas fiscais com eficiência
Divergência entre os valores das notas fiscais e valores informados ao Fisco costuma ser um dos motivos de problemas com a malha fina.
Por isso, as notas fiscais devem ser bem gerenciadas pela empresa. Sobretudo por meio de programas de gestão e de emissão dessas notas, a fim de evitar problemas de sonegação e também prejuízos financeiros à organização.
4. Gerência das vendas com cartões de crédito
Assim como bancos e instituições financeiras, as empresas operadoras de cartão de crédito prestam as informações sobre todas as transações realizadas por todos os seus clientes.
Se as informações enviadas pelas administradoras de cartões não coincidirem com as informações de notas fiscais e documentos enviados ao Fisco, certamente a empresa vai cair na malha fina.
Logo, ela será chamada para que preste informações sobre essa situação e não responderá por crime de sonegação fiscal.
5. Tenha o suporte contábil
A última dica e não menos importante é ter um suporte contábil. Afinal, o auxílio profissional é o ideal em qualquer área.
Com essa ajuda, a empresa tem a garantia que está agindo conforme as regras da Receita Federal, enviando sobre todos os dados e informações corretas.
Com o suporte contábil e seguindo as demais regras, a empresa diminui as chances de ter qualquer problema com a malha fina.
Tenha o suporte especializado da Fênix em sua empresa!
A malha fina é um problema temido por muitas empresas e, infelizmente, ela é muito comum. Ele pode acontecer por erros de digitação ou mesmo por omissão de informações.
Por isso, a empresa precisa estar atenta na hora de entregar todas as suas obrigações tributárias, contábeis e fiscais.
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